quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Amor por compaixão

Eu lembro a chuva no telhado aquela manhã,
E todas as coisas que queria dizer;
As palavras furiosas que vieram de lugar algum,sem aviso,
Que roubaram o momento e me forçaram a ir embora;
E você parado la na porta chorando;
E eu imaginando se algum dia voltaria,
Eu lembro que a estrada apenas continuava eternamente,
Simplesmente parecia que não conseguia mudar aquele carro de direção,
Até que,na distancia,como um tesouro a muito tempo perdido,
Uma cabine telefônica que simplesmente não conseguia ser achada.
E você parado la na porta,esperando,
Aquilo foi apenas um instante no tempo
E um instante que nunca esqueceremos,
Um que podemos deixar para trás.

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